Técnicas para atuar no casal olho-cérebro

Então, quais são os segredos desse método (“Leitura rápida, o método de estudo para concurso campeão mundial”)? Basicamente, o autor retoma todas as técnicas já ensinadas por outros grandes especialistas em leitura rápida, de François Richaudeau ao britânico Tony Buzan que foi um promotor ardente em seus livros e conferências. Com o que você lê? Seus olhos, que captam a luz emitida pelos caracteres impressos, e seu cérebro, que recebe esses sinais através do nervo óptico, os reconhece, os interpreta e os vincula a conhecimentos já adquiridos para lhes dar sentido. Para ler melhor, portanto, é necessário atuar nesse par “olho-cérebro”, e para isso, reeducar os movimentos oculares que forçarão o grande condutor cerebral a acelerar o ritmo. Fabuloso, certo?

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Ainda que estas técnicas se baseiem agora num melhor conhecimento dos mecanismos cerebrais, é sobretudo a experiência dos leitores rápidos que fundamenta estas dicas. Usar um “guia visual” ajuda o olho a se concentrar mais facilmente na linha a seguir. Ler “com o dedo” ou com uma caneta que você coloca embaixo da linha não é, portanto, um hábito infantil de banir, mas uma primeira dica para ler um pouco mais rápido. O guia permite regular a velocidade de leitura e, ao aumentá-la, forçaríamos o cérebro a ler mais rápido. Muito parecido com um cão na coleira conduziria seu dono.